
Foi num ambiente similar ao de uma guerra que encontrei o exterior do Estádio do Dragão neste clássico. Desde polícias armados com shotguns, a cordões em tudo o que fossem locais passíveis de arremesso de objectos ao autocarro benfiquista... Enfim, uma continuação do que se viu na chegada da equipa encarnada à Invicta.
Mas tudo foi esquecido a partir do momento que entrei na porta 4 do Dragão. E após quase uma hora de espera, eis que se iniciou o espectáculo...
Confesso que apesar de esperada, a inclusão de Guarín no onze, no lugar de Fernando, era algo que me preocupava, mas agora tenho que reconhecer que esteve bastante bem, apesar de ter tido o trabalho bastante facilitado por uma exibição brilhante de Belluschi, que esteve soberbo tanto a nível defensivo, mas sobretudo na organização do ataque, não estivesse ele nos primeiros três golos...
Depois temos as figuras do costume: Varela Falcao e... Hulk! Todos eles deram espectáculo e deram-nos ainda mais razões para acreditarmos que a Liga Europa pode ser, de facto, um objectivo alcançável.
E foi com eles, mais Belluschi, que os golos foram aparecendo, enquanto o Dragão ia ficando cada vez mais efervescente.
Ao intervalo pedia-se mais, sonhava-se com a humilhação dos benfiquistas e a vitória já não era posta em causa. Fizeram-nos a vontade. Um penalty indiscutível e um momento de inspiração de Hulk (mais um) selaram a vitória portista.
Uma noite memorável, para ficar na memória e servir de inspiração nos momentos menos bons..
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